Somos realmente livres? Temos realmente o poder da escolha? Antes de discutir um assunto polêmico como libredade, temos de rever seu conceito.
Atualmente, liberdade é algo conceitual, mutável, individual. Se ser livre é ter o poder da escolha, somos todos livres, até mesmo quando escolhemos não ter escolha. Portanto, ser livre é ter opções. Temos opções de vida, sejam elas sociais ou individuais. A qual classe pertencer, qual sexualidade seguir, qual padrão a viver. O problema social é que estamos rotulativos, de forma que uma escolha bloqueia imediatamente todas as outras.
Então é isso, vivemos numa liberdade parcial. Seguimos uma cláusula onde ser livre é seguir - e obviamente optar - um único caminho, sem possibilidade de mudança. O problema apresentado nasce numa liberdade globalizada e democrática - esqeucemos que a democracia é, sim, excludente, e tudo que é excludente não é libertário.
É necessário que liberdade seja multicultural, igual para todos. Tenho o poder do voto, mas não a opção de não votar. Tenho o poder da opção sexual, mas não se é bem aceito não optar. Tenho o poder de que padrão de vida seguir, mas ainda existe o embate e bloqueio das barreiras sociais.
Até que ponto ter, é poder? Na realidade, todo indíviduo que opta por viver em um grupo social não tem liberdade totalitária. E liberdade é algo totalitário. Portanto, não somos livres. E que a voz da igualdade, seja sempre sempre a nossa voz.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
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